eu sempre achei voce criança e inutil pra mim, mas eu sempre te quis aqui,
por mim. incrivel quando algo nao da certo, as histórias mudam, e os caminhos ficam perdidos. eramos cumplices, amigos, namorados, amantes (...) hoje, deixamos todas as nossas
diferenças perdidas, soltas por ai, sem rumo, sem cordenadas
-antes elas nos completavam, hoje, nos separam- e somos desconhecidos, agimos como tais, e agimos iguais, duas pessoas em busca dos mesmos ideais, duas pessoas sem saber o que sentir e por quem sentir, porque voce nao sente nada por mim? ja fomos unidos, prometemos o futuro, fizemos juras, contamos segredos, e voce sabia tudo o que se passava dentro do meu coração, e vice e versa. alguma porta decidiu se fechar com o vento forte que se passava calmo entre nós, longas noites de inverno tentando entender porque o frio me impedia de ver os sentimentos. esse mesmo vento levou para longe o que eu mais precisava ter aqui comigo, e esse vento estupido nunca mais me trouxe de volta voce, e nem mesmo algo que eu pudesse amar tanto quanto te amei, e pra me torturar ainda mais, esse vento nao carregava com ele as lembranças que voce havia esquecido dentro de mim.
engraçado, o meu coração ele nao se esqueceu, e assim partiu de uma vez tudo o que eu realmente tinha. era pra ser meu? nem mesmo meu coração me pertencia;
o garoto sempre dizia: nao adianta tentar fugir, voce sabe que o seu coração será pra sempre meu!
a garota sempre concordava: eu sei que pertencemos só a nós!
por favor, me explica o motivo de ser o meu desconhecido? [...]
dois amantes da paixão, vagando por um rumo sem destino, destinado um ao outro, um rumo sem esperança, espernando um ao outro, fazendo planos, mas cada vez mais, se desconhecendo..
dois amantes do amor, caminhando entre ruas escuras, rezando para ficarem bem, rezando para se encontrarem pela primeira vez,
de novo.
o frio? ele congelou meu coração!