sábado, 29 de janeiro de 2011

DEMAIS, POUCO, SUSTENTAVEL (...)


Eu nao sei escrever se nao for pra falar de alguém, nem que seja sobre mim, eu nao sei pensar em alguma coisa a nao ser no que ele esta fazendo, eu nao consigo fazer nada se nao souber se ele esta pensando em mim... Mas esses "se ele" funcionassem de verdade, eu nao estaria aqui, sentada diante de algumas teclas repetidas digitando o como eu queria que os meusromances fossem... Um atoa demais, outro machuca demais, outro vazio demais, outro romance demais... e assim vai, nenhum tao certo demais, e tudo que vem acontecendo é assim "DEMAIS, DEMAIS, DEMAIS". E mesmo sabendo que o muito é pouco, é isso que eu quero, o POUCO, pois quando se valoriza isso, acaba se tornando o muito, e é desse tipo de demais que estamos falando, que é real diante da fantasia. Talvez ele seja pouco pra mim, logo se eu valorizar, será imenso. Talvez eu nao devesse me preocupar tanto com ela, e sempre -apenas- valoriza-la, minha tal preocupação sera notavel, e nao sufocante. Eu deveria deixar as pessoas mais livres, mais abertas, nao deveria ter medo de perde-las,  isso nao é deixar na mao do futuro, e ver como ass coisas vao ser,  é fazer acontecer, apenas valoriza-las é um grande passo pra fazer tudo diferente. E quando voce se achar um nada, perder o mundo sobre seus pés, e notar que as pessoas estao distantes, lembre-se que voce tem valor diante da vida, mesmo se humilhando ao beijar os pés das pessoas erradas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Atual, talvez amanhã !

Me culpei demais pelas merdas que aconteciam ao meu redor, pelos erros que cometia, e ainda assim aplaudia algumas paranóias, e de alguma forma.... e de alguma forma...

-suspiro-

De alguma forma deixei de fingir o que sentia, deixei de querer sentir o que eu queria, passei a sentir o que realmente havia, apenas o que ja existia, sem colocar, sem tirar, tao natural que se podia ver, tao doloroso que nao se podia imaginar, e aproveitei cada minuto de uma circulação, cada parada pra uma troca de ar, cada batida envolvente de um pulso aflito, e ainda usei cada movimento dos meus olhos a procura de alguma coisa, ou alguem, para fazer bater de novo aquele mesmo coração, gasto, mas ainda novo, novo demais para parar. Nao contente em viver dessa maneira calculada, intensamente e pouca, comecei a valorizar também um sorriso, nao exatamente dos meus labios, mas da minha alma, eu nao demonstrava todas as vezes, mas dentro de mim eu tinha fé, e era essa, essa fé que ria de todas as impossibilidades, e comecei a rir dessas pequenas coisas significantes. Com o tempo, e muito esforço, meus labios nao evitaram, se ouvia gargalhadas, entao, das grandes dificuldades e do perigo. O que era bom, eu desejava ficar, o que era ruim eu desejava passar, e de qualquer jeito as duas coisas passavam, ou ambas se misturavam e erravam de caminho, o que era pra ir, ficava, e vice-versa. Eu esperava continuar inventando meus sentimentos, mas logo decidi aceitar esse. Esse de nao sentir nada. Mas eu continuava sorrindo, com os olhos, com a mente, com os labios, com as lagrimas, mas sempre sorrindo, mesmo vazia por dentro. Sabia que de algum lugar a sua força era maior, descobri que o vazio dava oportunidades... a de continuar vazia, ou de preencher com as coisas simples da vida, as chamadas forças. Eu nunca soube o que eu queria, mas sempre tive certeza do que nao queria. Já sabia por onde começar. Optar por ser feliz, eu nao deixaria pra amanhã.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

“Quantos anos são necessários para esquecer um instante?”


Sempre tem algo que te faz pensar, sair do lugar, te faz flutuar quando é bom, te leva a loucura quando é ruim, ou nem sempre tao ruim assim. Um sonho, um abraço sempre esperado, sempre sonhado, mas exatamente um sonho, demorado, apertado, real, tao real que dava para sentir a respiração, o coração batendo mais forte, e o calor, tao real que nao se passava de um sonho, um sonho que foi quebrado logo pela tarde, que depois de uma noite embriagada, se dormia o tempo todo, uma realidade tao sonhada, um sonho jamais real. Me fez flutuar, mas logo eu pensei demais, e virou uma loucura, um desejo de querer consumir, uma vontade de tornar real, uma esperança alcançavel. Mas tudo isso passa, e voce se lembra daquele amor de verão, aquele que voce jurou amar pra sempre, e fazendo esse juramento, nunca mais se esqueceu, sentiu saudade, e amou de verdade, quis estar junto, fez de tudo pra ouvi-lo, gravou sua voz, ficou horas no telefone, ficou fazendo planos e pensando como seria se o reencontra-se, nao perdeu a fé de que o veria novamente, e desde quando o conheceu, o verao de misturou com as outras estações, o inverno nunca mais foi frio, e o verao era tao quente que no primeiro dia de sua estação, o lembrava ele, e assim ia, as estações mudando, e voce recordando ele em cada dia, o encaixando em cada folha que caia, em cada flor que nascia. Acreditou que o amor, distancia nenhuma separa, ou diminui, só aumenta, assim como a saudade cresce, faz chorar, e leva a loucura. As estações nao sao definitivas, os sonhos nao sao definitivos, e os sentimentos muito menos, uns se vao, uns ficam, outros nunca chegam, mas voce sabe que vai sentir, se prepara, e na maioria das vezes nem esta preparado. Nao se está falando de uma pessoa, mas de um sentimento que se embola, que cresce, que nao se resolve, se complica e se mistura cada vez mais. Existe também as pessoas que já passaram em nossas vidas, umas que foram descartadas, outras que ainda sao especiais, algumas que sao muito especial, as vezes pra voce, as vezes nao. Existe as pessoas novas que entram nas nossas vidas, e as nossas escolhas a deixam ficar, vasculhamos um espaço no nosso coração pra ver se valer a pena arriscar, mas nunca sabemos pra onde nossas escolhas vao nos levar. A vida é feita de fases, ninguem é bom o bastante pra dizer o que isso significa ou quando vai passar, mas voce sente que tudo vai melhorar, ou sabe quando tudo vai desmoronar. Cada um sabe o que passa na sua vida, as pessoas acham que têm o direito de passar por cima de todos esses sentimentos, incluindo magua, dor, rancor... e dizer quem voce é, tentam te definir usam palavras, algumas bonitas, outras feias, mas nenhuma o suficiente, porque eu descobri, que nao sao as belas palavras que me definem, mas eu que as imponho. O que ninguem sabe, é que a essencia de um perfume, muda seu cheiro, dependendo do frescor da pele de quem o usa, em umas mais doces, outras mais suaves, e logo cada pessoa tem uma essencia, sua propria essencia. Concluindo, eu nao vejo o porque ver o mal na malicia de um beijo, na solidao de querer ficar só, no tentar se encontrar em outras pessoas, no passar adiante os erros, no comprometer de um sim, no acreditar que alguem vai mudar. Seria muito facil explicar como o coração bate usando a ciencia, muito dificil dizer o porque ele acelera com a emoção, impossivel entender porque ele dói quando o amor é falho. E nao importa o que vao dizer, nao importa quantos garotos voce vai se envolver, quantas mentiras voce vai inventar, o que vai ficar mesmo, é aquele garoto que voce ama ou ainda vai amar, as mentiras verdadeiras, o sonho que fica na mente, o 'summer love' que nunca se esquece, as vezes que voce se apaixonou, as cagadas que fez sem pensar, o que voce aprendeu e os motivos que o fez seguir direções e caminhos diferentes. Muitas pessoas se tornam uma quando se fala no geral, mal sabe outras pessoas, que para viver a dois, antes é necessario ser um. E o sonho, a realidade, o garoto do verão passado, acabam se tornando uma loucura, mas que deixa sua cabeça a flutuar, e voce nunca sabe se esta perdido, ou querendo se encontrar!